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Projeto de Irecê para produção de fosfato coloca Bahia como maior produtor de fertilizantes do Brasil



O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, e os secretários de Ciência e Tecnologia, André Joazeiro, e de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, de Meio Ambiente, Eduardo Sodré, de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, apresentaram um planejamento chamado Projeto Irecê, ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. O documento visa aumentar a produção de concentrado de fosfato, da empresa Galvani/Fosnor.

Segundo o projeto, seriam investidos cerca de R$ 340 milhões, já a estimativa da CBPM de receita anual de royalties é de cerca de R$ 19,5 milhões. Com o investimento, seriam produzidas 350 mil toneladas anuais de concentrado de fosfato para a fabricação de fertilizantes.


A parceria visa também diminuir a dependência da Bahia no fosfato importado. A partir de 2026, o estado seria responsável pela produção de 25% do insumo consumido no Norte e Nordeste do País.


Na fase de operação, o empreendimento entre a CBPM e Galvani poderá gerar 800 empregos diretos e indiretos, e 1.000 empregos no início das obras. Além disso, outros benefícios incluem a contribuição de R$ 13,3 milhões em tributos anuais. Durante lançamento da Pedra Fundamental da nova unidade industrial da Galvani em Irecê, na Bahia, na semana passada, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da parceria que segundo ele, vai dinamizar a economia do estado e reforçar a produção de alimentos.


O empreendimento teve apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a planta será instalada em área da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), que articulou com diversos órgãos do estado para que o projeto saísse do papel e virasse realidade.


"Não adianta ter commodities se não gerarem riqueza para os baianos", disse o presidente da CBPM, Henrique Carballal. Segundo ele, a proposta visa que a Bahia tenha uma mineração inclusiva e democrática.

O diretor-presidente da Galvani, Marcelo Silvestre, aponta que o projeto reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento econômico e social da região e promove a segurança alimentar e a agricultura regional.

 

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