Resíduo de mineração e fibra de coco criam concreto mais resistente
Fibras de coco e resíduos de mineração têm sido usados para tornar blocos de concreto mais resistentes de forma ecológica. Essa produção sustentável faz parte da pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (Ufla), na região sul de Minas.
Os pesquisadores utilizaram resíduos da rocha de quartzito, os resultados indicaram que a substituição parcial das areias pelo pó e a adição das fibras podem melhorar as propriedades dos blocos de concreto, como a resistência à compressão.
A substituição da areia pelo pó de quartzito diminuiu a densidade dos blocos, tornando-os mais leves. Os impactos da pesquisa podem ir além. “É possível alcançar também benefícios econômicos e sociais significativos para as comunidades que dependem da extração de quartzito. Ao utilizar resíduos dessa rocha na produção de blocos de concreto, podemos promover a criação de empregos locais, a redução de desperdício de recursos naturais e a sustentabilidade ambiental. Isso oferece a perspectiva de impulsionar a economia e a qualidade de vida nas regiões de extração de quartzito” explica Isabelle Cristine de Carvalho Terra, responsável pelo estudo.
Entre a instituições participantes da pesquisa, estão o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Nível Superior (Capes) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapeming).
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