Vale procura sócio para maior mina de níquel do mundo

Com o objetivo de reduzir a dívida da Vale e, ao mesmo tempo, se desfazer dos ativos com baixo desempenho, Fabio Schvartsman, diretor-presidente da empresa, montou como estratégia procurar um parceiro para investir em uma das maiores minas de níquel do mundo que fica na Nova Caledônia, Pacífico Sul.
Ainda de acordo com a reportagem, a Vale está atuando com o banco canadense Scotiabak para vender uma parte da Vale Nova Caledônia (VNC), responsável pela operação de processamento de níquel localizado no arquipélago francês de Nova Caledônia, na Oceania. Analistas do Bank of America Merrill Lynch informaram, em um relatório recente, que a Vale Nova Caledônia (VNC) era economicamente insustentável sem a elevação do preço do níquel ou sem alguma fonte alternativa de financiamento.
O níquel é um dos metais mais versáteis do mundo, podendo ser utilizado em diversas aplicações e, justamente por isso, ele é um dos metais que podem se beneficiar da revolução da energia verde. Estima-se que em um período não tão longo de tempo as baterias de níquel-manganês-cobalto devem se tornar o padrão industrial para veículos elétricos.
Por conta da versatilidade e evolução do níquel, a Vale tem mantido, segundo fontes, discussões com grupos chineses que reciclam e refinam cobalto de níquel para a utilização em baterias. Analistas preveem que, ainda para este ano de 2017, a produção global do níquel refinado atinja 2 milhões de toneladas.
Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdEditoria=2&InCdMateria=26933&pagina=1