Reciclagem de metais avança em meio ao crescimento do consumo sustentável
- trapichedperrone
- há 2 dias
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O World Gold Council divulgou que cerca de 25% do ouro disponível no mercado mundial tem origem em fontes recicladas, como joias antigas, peças herdadas e resíduos industriais. O setor joalheiro, em especial, tem se destacado ao ressignificar o valor das peças por meio do uso de ouro reciclado e da valorização de um design limpo, atemporal e versátil. Essa combinação reflete o novo perfil do consumidor contemporâneo — mais atento à origem dos materiais, à durabilidade dos produtos e ao impacto ambiental de cada escolha.
Prática mais sustentável ajuda a preservar recursos naturais e diminuir emissões de carbono. Estima-se que a reciclagem de ouro consuma até 90% menos energia do que a extração primária. “Quando um cliente traz uma joia antiga para ser recriada, estamos reciclando não apenas o material, mas também a história. O ouro ganha uma nova vida, novas histórias e a peça passa a refletir o estilo e o momento atual da pessoa, com propósito e identidade”, diz a designer de joias e fundadora da Emiliana, Sarah Baldin.
Uma curiosidade interessante é que o ouro é infinitamente reciclável, podendo ser derretido e reutilizado inúmeras vezes sem perder suas propriedades químicas ou estéticas. Essa característica faz dele um dos metais mais sustentáveis do planeta.
No Brasil, o segmento de joias sustentáveis vem ganhando força, impulsionado por consumidores jovens, que já representam mais de 40% das compras online em joalherias, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).Essa mudança de comportamento está redesenhando o próprio conceito de design, que agora prioriza a simplicidade, o propósito e a responsabilidade ambiental.
Além do reaproveitamento de metais preciosos, o mercado aposta em designs mais limpos, versáteis e atemporais, que ultrapassam modismos e priorizam a longevidade. “Hoje, o luxo está na simplicidade bem executada. Uma peça com design leve e minimalista pode acompanhar diferentes fases da vida e diferentes estilos, o que torna o consumo mais consciente e duradouro, inclusive ao passar a peça para novas gerações”, comenta Sarah Baldin.
































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