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Minério de ferro perde posição e petróleo bruto se torna o principal produto industrial do país



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente a Pesquisa Industrial Anual-Produto (PIA-Produto) 2022, que investigou aproximadamente 3.400 produtos fabricados por 33,1 mil empresas e suas 39,8 mil unidades locais produtivas industriais. Em 2022, o valor total da produção industrial brasileira foi de R$ 6,1 trilhões, enquanto a receita líquida de vendas alcançou R$ 5,2 trilhões. 


Os dez principais produtos foram responsáveis por 23,4% da receita líquida de vendas em 2022, uma participação superior à de 2021, que foi de 22,9%. Os óleos brutos de petróleo, ou petróleo bruto, que ocupavam a segunda posição no ano anterior, aumentaram sua participação em 1,1 ponto percentual (p.p.) e se tornaram líderes em receita, representando 5,3% do total nacional, o que equivale a R$ 274,5 bilhões. 


"O aumento da cotação do barril de petróleo contribuiu para esse cenário e fez com que o produto subisse no ranking", detalha Synthia. O óleo diesel, por ser um derivado do petróleo, também foi impactado, passando da terceira para a segunda posição, com um aumento de 2,6% em 2021 para 3,9% em 2022, resultando em uma receita líquida de vendas de R$ 200,0 bilhões.


Os minérios de ferro, que lideravam o ranking desde 2020, caíram para a terceira posição, com uma participação de 3,1%, uma queda de 2,4 p.p. em comparação com 2021. A receita totalizou R$ 159,6 bilhões. "A queda foi influenciada pela redução dos preços internacionais devido à menor demanda chinesa, ainda impactada por paralisações nas fábricas causadas pela Covid-19", justifica a pesquisadora.


Completam o TOP 10 os seguintes produtos:

  • Carnes de bovinos frescas ou refrigeradas (R$ 114,7 bilhões e 2,2% de participação);

  • Adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) (R$ 102,8 bilhões e 2,0%);

  • Gasolina automotiva (R$ 90,3 bilhões e 1,7%);

  • Tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja (R$ 76,1 bilhões e 1,5%);

  • Álcool etílico (etanol) não desnaturado para fins carburantes (R$ 67,5 bilhões e 1,3%);

  • Óleos combustíveis, exceto diesel (R$ 67,0 bilhões e 1,3%);

  • Automóveis, com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, de cilindrada maior que 1.500 ou menor ou igual a 3.000 (R$ 60,6 bilhões e 1,2%).


Ampliando a lista para os 100 principais produtos em receita líquida de vendas em 2022, os maiores avanços no ranking em relação a 2021 foram:

  • Cloretos de potássio, que subiu 71 posições, passando da 135ª para a 64ª posição;

  • Gasolina automotiva formulada, que ganhou 58 posições, da 139ª para a 81ª posição;

  • Máquinas para colheita, que avançou da 92ª para a 43ª posição.


As maiores quedas de posição foram:

  • Minérios de cobre e seus concentrados, que caiu 32 posições, da 34ª para a 66ª posição;

  • Policloreto de vinila (PVC), que passou da 78ª para a 99ª posição, perdendo 21 posições;

  • Laminados planos de material plástico, exceto filmes, que desceu da 74ª para a 95ª posição.



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