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NOTÍCIAS TRAPICHE

Empresas de mineração anunciam iniciativas para reduzir impactos ambientais



Empresas brasileiras do ramo de mineração e metais anunciaram recentemente diversas iniciativas para reduzir os impactos ambientais gerados e fortalecer a transição para energia limpa. A ação é resultado de uma pressão cada vez maior pela sustentação.


Entre as empresas que anunciaram as mudanças estão a CSN, Alcoa e Vale. Todas informaram que serão feitos novos investimentos nas mudanças necessárias em suas instalações.


Segundo a siderúrgica brasileira CSN, serão investidos R$ 700 milhões (US$ 145 milhões) em esforços para melhorar a qualidade do ar no município de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Dentre as ações, estão a substituição de precipitadores eletrostáticos (filtros) na área de sinterização da Usina Presidente Vargas e a instalação de canhões de névoa no interior da usina, uma das áreas com dispersão de poluentes mais impactantes.


Os executivos da empresa se reuniram com representantes da prefeitura de Volta Redonda e do governo do estado do Rio de Janeiro para discutir medidas para reduzir a quantidade de poeira da cidade, reclamação recorrente dos habitantes.


Além disso, a CSN também adotou um polímero em estoques de insumos como carvão, coque e minério de ferro visando reduzir a emissão de material particulado, assim como nas áreas onde a dispersão de poeira está concentrada.


ALCOA

A empresa de alumínio Alcoa anunciou que sua unidade brasileira focará em acelerar sua transição para energia limpa na mina de bauxita de Juruti, no estado do Pará. A previsão é que as operações foquem no trabalho com fornecimento de energia conectado à rede, em vez de geração de energia local a partir de combustível fóssil.


“O projeto de três anos tem um custo estimado de US$ 23 milhões e deve ser concluído em 2026. A redução de gases de efeito estufa está prevista para ser de aproximadamente 35%, enquanto a redução do custo de energia da usina será de cerca de 40% no futuro”, comunicou a empresa.


A energia do porto e da lavanderia da Alcoa em Juruti vem de geradores movidos a óleo diesel. Atualmente, as instalações não estão conectadas à rede.


Segundo a empresa, foi assinado um acordo para a construção de uma linha de transmissão e subestação de 51 km. A expectativa é que o projeto seja abastecido com eletricidade gerada a partir de fontes hidrelétricas.


VALE

A Vale também é uma das empresas a anunciar mudanças recentemente. Segundo a gigante da mineração, a capacidade máxima foi atingida em seu complexo de energia solar Sol do Cerrado, no estado de Minas Gerais, um dos maiores parques solares da América Latina.


A empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a operação comercial da última usina fotovoltaica de um total de 17 do projeto. É um dos maiores parques de energia solar da América Latina, com capacidade instalada de 766 megawatts de pico, o equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes. Operando a plena capacidade, o complexo solar fornecerá 16% de toda a energia consumida pela Vale no Brasil”, apontou a Vale em nota divulgada.


“O Sol do Cerrado, cujos investimentos totalizaram cerca de 3 bilhões de reais, é um passo importante para ajudar a Vale a atingir suas metas climáticas de reduzir as emissões líquidas de carbono (escopos 1 e 2) em 33% até 2030 e reduzi-las a zero até 2050”, concluiu.


As operações no Sol do Cerrado foram iniciadas em novembro de 2022, a partir da energização de quatro das 17 usinas ou subparques fotovoltaicos do complexo. Além disso, foi feita uma linha de transmissão de 15 km que liga as subestações coletoras Sol do Cerrado e Jaíba, de onde a energia é injetada na rede elétrica nacional.


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